Calatonia - Relaxamento corporal/mental através de toques sutis

Calatonia

Relaxamento corporal/mental através de toques sutis. Calatonia não é massagem, mas sim uma técnica específica que pode ser utilizada tanto como consulta, como ferramenta integrada opcionalmente ao atendimento psicoterapêutico.

Cada indivíduo possui uma personalidade, tornando-se fundamental aplicar técnicas específicas de acordo com as características de cada um.

A Calatonia vem a ser uma ferramenta poderosa em determinados atendimentos, promovendo resultados, muitas vezes, transformadores.

Há casos em que a calatonia resgata a percepção em relação a si, resultando em pacientes que passam a verbalizar suas emoções com maior clareza.

EFEITOS DA CALATONIA

“No nível físico, além do relaxamento muscular, há a regulação da respiração, dos batimentos cardíacos, da temperatura corporal, da circulação sanguínea e linfática. No nível emocional, ocorre uma aproximação em larga escala a campos extrarracionais da psique, conscientes e inconscientes, às áreas de apoio transpessoal e ao núcleo da totalidade psíquica. No nível mental, possibilita um alívio dos fatores estressores causados por estímulos externos da vida cotidiana.”

Principais perguntas sobre calatonia:

É uma técnica de relaxamento profundo que leva à regulação do tônus, promovendo o reequilíbrio físico e psíquico.
Essencialmente falando, a Calatonia baseia sua atuação na “sensibilidade tátil”, através da aplicação de estímulos suaves, em áreas do corpo onde se verifica especial concentração de receptores nervosos.

O objetivo reside, principalmente, na reorganização mental, emocional e corporal.
Visa obter a descontração muscular e, paralelamente, fazer a pessoa alcançar um estado de tranquilidade e introspecção.

O termo deriva do verbo grego “Khalaó” e significa: relaxamento, se afastar do estado de ira, fúria, violência, abrir uma porta, desatar amarras, deixar ir, perdoar os pais, retirar o véu dos olhos.

A técnica foi criada por Pethó Sándor, um médico húngaro que se radicou no Brasil desde 1949 (até seu falecimento em 1992).

Aqui desenvolveu trabalhos clínicos e de pesquisa, iniciados quando ainda vivia na Europa na época do pós-guerra.

Em princípio, qualquer pessoa poderá se beneficiar da Calatonia para obtenção de um relaxamento profundo.

Porém, tal trabalho deverá ser sempre acompanhado por um profissional habilitado, capaz de avaliar e elaborar com o paciente, suas reações à técnica, bem como as possíveis contraindicações à aplicação do método.

Embora a utilização da Calatonia não vise resultados específicos (uma vez que a reorganização psicofísica é global, e cada organismo reage à sua própria maneira individual e única) esta técnica atua sobre uma variada gama de queixas diante das quais se tem observado resultados bastante positivos.

Por exemplo:
● tensão muscular,
● estresse,
● enxaquecas,
● asma,
● obesidade,
● alergias,
● distúrbios
glandulares,
● dores,
● entre outros

O procedimento básico da Calatonia consiste em uma série de nove toques que o terapeuta realiza na área dos pés: em cada um dos artelhos, em dois pontos da sola dos pés, calcanhares, tornozelos, além de mais um toque no início da barriga das pernas.

Pode ser acrescido do décimo toque, conhecido como Calatonia da cabeça, aplicado na nuca (região occipital). Estes toques são feitos em silêncio, de forma simples e suave, durante dois a três minutos em cada um dos pontos citados.

A Calatonia possui base científica, com estudos comprovados sobre os seus benefícios ímpares.

Nesse artigo, é possível se aprofundar sobre evidências e aspectos envolvidos no estudo sobre a calatonia: 

Acesse artigo: “A CONTRIBUIÇÃO DA CALATONIA COMO TÉCNICA AUXILIAR NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: POSSIBILIDADES E REFLEXÕES”. Publicado no Boletim de Psicologia n. 146

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